23 de mar. de 2010

A flôr azul.

No meio de uma natureza destruída, brotou se uma flôr azul que se esforçou o máximo que podia, para conquistar o seu espaço na imundice em que se encontrava.
Para isso, não se importou com o que via ao seu redor e não se deixou infectar.
O que fez com que suas pétalas cor de céu crescessem suavemente,
a Terra em que ia crescendo, ficasse com uma cor diferente
e o Sol que a iluminava, brilhar novamente.
A Natureza destruída parecia ressuscitar e perceber que juntos poderiam mudar a realidade em que viviam.
Hoje, a flôr azul está velhinha, porém vive feliz perto de outras flôres azuis mais jovens e um cristalino lago que canta ao alvorecer.


Sejamos como a flôr azul, que não desistiu de tentar fazer com que as coisas ruins não sobreposessem as boas.


Dêh.

Um comentário:

  1. Ainda bem que eu tenho uma flor azul aqui em casa. ;*

    Drummond também falava em flores parecidas com essas..
    'E o tempo que levou uma rosa indecisa
    a tirar sua cor dessas chamas extintas
    era o tempo mais justo. Era tempo de terra.
    Onde não há jardim, as flores nascem de um
    secreto investimento em formas improváveis

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