1 de mar. de 2010

Esse poema é bem antigo, de abril do ano passado de uma viagem que eu fiz.Achei aqui por acaso.

Campo da paz.
Sentada ali atrás da cachoeira fluidificada,

depois de um banho naquela água gélida,

eu me coloquei a rezar.

Sabia da perfeição de Deus,

mas nunca tinha sentido tão forte

o calor de suas obras.E que obras!

Respirei e inspirei aquele ar acalentoso,

que iluminava o meu coração.

Transbordei de alegria ao sentir a presença do mestre.

Senti que eu estava flutuando,

não queria nunca mais descer.

Me vi protegida pelo melhor e mais bonito anjo,

aquele que escolheu me agasalhar nas noites frias.

Consegui segurar as minhas lágrimas exteriores,

mas as interiores caiam sem parar.

Pisei naquela terra úmida.

Escutei o canto sem parar de pássaros,

que não cansavam de me alegrar.

Esperei o Sol nascer,

mas ele preferiu dar lugar a chuva,

que limpou a nossa alma.

Só que ela não caiu muito

não quis atrapalhar nossos momentos de paz.


Deh

Um comentário:

  1. Que lindo, parabéns! Seus textos e poesias estão cada vez melhores.
    Eu tinha dois guardados comigo, procurei-os para te devolver mas não encontrei xD

    Beeeijo.

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