24 de ago. de 2010

A estrelinha curiosa

Minha primeira fábula, não sei bem se ficou boa, então como sempre...estou aceitando críticas xD


Era uma vez uma estrelinha linda e brilhante. Além disso, ela era bastante curiosa e tinha um sonho.
Diferente das outras estrelinhas, ela queria descer á Terra e não mais ficar no Céu.
Suas companheiras riam dela, pois era impossível descer á Terra. A estrelinha curiosa dava de ombros e continuava a sonhar.
Um dia, ela estava triste e menos brilhante, pois percebia, a cada dia, que seu sonho nunca poderia se realizar. A Lua percebendo isso se aproximou e disse:
- O que houve estrelinha?
- Ah! Dona Lua, gostaria muito de ir a Terra, mas sei que é impossível.
A Lua olhou-a com carinho e disse:
- Sabe estrelinha, um dia cheguei muito perto da Terra, mas percebi que não foi uma boa ideia.
Os olhos da estrelhinha que brilharam no começo, logo se arregalaram de curiosidade.
- Mas por que dona Lua?
- É que quando fiz isso, pois também como você, queria ir para a Terra, algumas pessoas de lá sofreram com fortes enchentes.
E continuou.
- Perceba estrelinha, que por um capricho meu, muitas pessoas sofreram. O egoísmo é uma das piores coisas que existe. Se você está aqui em cima e não pode descer, não é por acaso. Já parou para pensar que lá embaixo pode ter alguém que sempre olha e conversa com você? Se você desaparecer ela pode ficar triste sem com quem conversar ou contar sobre os seus amores.
A estrelinha compreendeu, ficou tão feliz e orgulhosa por estar ali no Céu ajudando a Lua a iluminar a Terra e que também poderia estar sendo admirada por alguém, que brilhou intensamente, chamando à atenção das pessoas da Terra.

Moral: Não devemos querer mais do que os nossos pés aguentam.


Dêh.

18 de ago. de 2010

O vento.

Sinto o vento suave embalando o meu pescoço e fazendo cócegas.
Sinto o sabor do doce beijo que ele dá em meus lábios.
Sinto minhas armaguras sumindo no ar.
E em meus cabelos espalhando o perfume do meu shampoo.
Sinto o coração leve.
E o cheiro das lindas flores que emanam alegria.
Sinto que eu posso voar,
cada vez mais alto.
Acompanhando o gorjear dos pássaros.

Deh.

11 de ago. de 2010

O menininho pintor

Estava eu na minha aula de contação de histórias quando a professora contou essa linda e reflexiva história...então pra sair da rotina lá vai.(Sinto muito mais a interpretação dela é MARA e você(s) NÃO vai(ão) ouvir rsrsrs)




Era uma vez um menino que ia à escola
Ele era bastante pequeno
E ela era uma grande escola.
Mas quando o menino descobriu que podia ir à sua sala caminhando através da porta da rua, ele ficou feliz.
E a escola não mais parecia tão grande quanto antes.

Uma manhã, quando o menininho estava na escola, a professora disse:
“Hoje nós iremos fazer um desenho”.
“Que bom” pensou o menininho.
Ele gostava de fazer desenhos.
Ele podia fazê-los de todos os tipos: leões, tigres, galinhas, vacas, trens e barcos e ele pegou uma caixa de lápis e começou a desenhar.

Mas a professora disse: “Esperem, ainda não é hora de começar”.
E ela esperou até todos estarem prontos.
“Agora” - disse a professora.
“Nós iremos desenhar flores”.
“Que bom”. - pensou o menininho.
Ele gostava de desenhar flores.
E ele começou a desenhar diversas flores com seu lápis rosa, laranja e azul.

Mas a professora disse: “Esperem.
Vou mostrar como fazer”.
E a flor era vermelha, com o caule verde.
“Assim” disse a professora.
“Agora vocês podem começar”.
O menininho olhou para a flor da professora.
Então olhou para a sua flor
Ele gostou mais da sua flor.
Mas não podia dizer isto.

Ele virou o papel e desenhou uma flor igual à da professora.
Era vermelha com o caule verde.
No outro dia, quando o menininho estava em aula ao ar livre a professora disse:
“Hoje iremos fazer alguma coisa com barro”.
“Que bom” - pensou o menininho.
Ele gostava de barro.
Ele podia fazer todo tipo de coisa com o barro: elefantes e camundongos, carros, caminhões.
E ele começou a amassar e juntar sua bola de barro.

Mas a professora disse:
“Esperem. Não é hora de começar”.
E ela esperou até todos estarem prontos.
“Agora”. - disse a professora.

“Nós iremos fazer um prato”
“Que bom” - pensou o menininho.
Ele gostava de fazer pratos de todas as formas e tamanhos.
A professora disse: “Esperem.
“Vou mostrar como se faz”.
E ela mostrou a todos como fazer um prato fundo.
“Assim” - disse a professora.
“Agora vocês podem começar”.
Então ele olhou para o seu próprio prato.
Ele gostava mais do seu prato que o da professora.
Mas ele não podia fazer isso.

Ele amassou o seu barro numa grande bola, novamente e fez um prato igual ao da professora.
Era um prato fundo.
E muito cedo o menininho aprendeu a esperar e a olhar e a fazer as coisas exatamente como a professora e muito cedo ele não fazia mais as coisas por si próprio.

Então aconteceu que o menino e sua família mudaram-se para outra casa, em outra cidade, e o menininho tinha que ir a outra escola.
Esta escola era ainda maior do que a outra.
E não havia porta da rua para sua sala.
Ele tinha que subir grandes degraus até sua sala.

E no primeiro dia ele estava lá.
A professora disse:
“Hoje nós vamos fazer um desenho”.
“Que bom” - pensou o menininho, e ele esperou que a professora dissesse o que fazer.
Mas a professora não disse nada.
Ela apenas andava pela sala.


Quando ela veio até o menininho disse: “Você não quer desenhar?”
“Sim”, disse o menininho. “O que vamos fazer?”
“Eu não sei até que você faça” - disse a professora.

“Como eu posso fazê-lo?” - perguntou o menininho.
“Da maneira de que você gostar”. - disse a professora.
“E de que cor?” perguntou o menininho.

“Se todo mundo fizer o mesmo desenho e usar as mesmas cores, como posso saber quem faz o quê?”
“E qual o desenho de cada um?”
“Eu não sei”, disse o menininho.
E ele começou a desenhar uma flor vermelha
com um caule verde.



Earl, Púllias e Young

4 de ago. de 2010

Antes de

Contemple as estrelas,
Antes que elas se apaguem.
Cante com os pássaros,
Antes que eles se extinguem.
Olhe nos olhos daqueles que você ama,
Se realmente for sincero,
As palavras não serão necessárias,
Faça isso, antes que seja tarde de mais.
Não cultive maus sentimentos,
A vida é muito curta, para perder esse tempo.
Perdoe,
Antes que você precise de perdão.
E acima de tudo,
Sorria pelo o que deu certo,
Antes que o que não deu, apague o seu sorriso.


Dêh.

2 de ago. de 2010